Existem cada menos fronteiras no mundo da moda e para comprovar isso, a grande revolução das passarelas são as roupas que vestem homens e mulheres. O unissex voltou a ser destaque em junho passado, durante a semana de moda masculina de Milão para o verão 2015, quando Miuccia Prada desfilou looks praticamente idênticos para homens e mulheres.
Atualmente, Miuccia defende o estilo gender-bender (além-gênero, em tradução livre) que são roupas que podem ser usadas da mesma forma por homens e mulheres. E não tem nada a ver com o velho hábito de pegar peças do armário do namorado, mas sim, com a ruptura dos estereótipos sobre as formas tradicionais de gênero. Saias para homens, ternos para mulheres, ou seja, o que definiam o masculino/feminino vai sumindo.
Desfiles masculinos da Prada, Gucci e Giorgio Armani contaram com a participação de modelos femininas ©Agência Fotosite |
Segundo especialistas, isso acontece por causa do fenômeno chamado de transculturalismo, que salienta a fluidez entre as fronteiras culturais e no qual não cabem mais definições pré-estabelecidas sobre papéis masculinos e/ou femininos. A novidade já está sendo disseminada por grandes nomes e pop-up stores do cenário fashion. Entre eles temos a inglesa Selfridges que lançou o Agender que acontece até o fim de abril, cujo objetivo é neutralizar os gêneros oferecendo itens unissex de 40 marcas, incluindo a veterana Comme des Garçons, lançamentos exclusivos de marcas como Body Map, Nicopanda (assinada por Nicola Formichetti), Rad Hourani e Toogood e ainda, argentino radicado em Milão, Marcelo Burlon, em uma de suas lojas.
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